Eu me lembro de uma colega de trabalho que chegava a ficar com os olhos cheios d’água só em pensar no seu pai. Ela nunca se imaginou viver sem ter ele por perto. O papel do pai é tão importante quanto o da mãe. Crescemos vendo em nossos pais verdadeiros heróis, que sempre estarão prontos para nos proteger. (Pena que uma minoria não pense assim)
foto Ag. News
Thiago Lacerda é um super exemplo de pai. (Fora que ele é o pai mais lindo que já vi...) Ele está engajado numa campanha sobre o incentivo da família na educação dos filhos. Casado com Vanessa Lóes, pai de Gael e à espera de uma menina, o paizão deixou o seu recado: “Dedique-se à educação de seu filho”.
foto Ag. News
O ator Rodrigo Hilbert também é um grande exemplo. Ele é pai dos gêmeos Francisco e João. Dê uma olhada no que ele declarou à Revista TPM (www.tpm.com.br):
“A paternidade vai te mudando. Foi uma pancada perceber que duas pessoinhas dependem de mim, que tenho uma família pra criar, que preciso trabalhar pra isso. Cheguei a pensar: ‘Será que vou conseguir?’”, reflete. E emenda: “Você se dá conta de que não quer mais nada para você, só para eles, virei um pai exemplar”.
“Depois que ela (Fernanda Lima) colocou meus filhos pra fora, tem direito a tudo. Eles nasceram de parto normal, coisa que para gêmeos é complicada. A Fernanda no maior trabalho e eu ali, de mãos atadas, pensando: ‘Passa um pouco dessa dor pra mim’. Tentava acalmá-la, mas estava tudo nas mãos dela. Então ela pode fazer o que quiser. Sou apaixonado demais”, declara.
Muito fofo, não?
Já a atriz Alinne Moraes não teve a sorte de ter o papai por perto quando pequena. Ela concedeu uma entrevista a revista Marie Claire e contou como conheceu seu pai aos 20 anos de idade. Leia um trechinho do que ela contou:
“Meu pai foi como um romance de carnaval da minha mãe, que durou quatro meses. Mas ele tinha uma família numa outra cidade, e minha mãe nunca soube disso. Quando nasci, ele voltou para a vida dele e nunca mais nos procurou. Quando eu estava fazendo a novela Da cor do pecado, ele ligou para a Globo para me procurar. Quando recebi o recado nem pensei duas vezes, comprei as passagens e fui visitá-lo. Eu já tinha essa questão bem resolvida dentro de mim. Não senti falta dele porque nunca o tive na minha vida, não existe sentir saudade de quem não se conheceu. Mas eu também não tinha mágoa. Foi mais a curiosidade que me levou até ele do que qualquer outra coisa. Nosso encontro foi como aqueles que a gente vê no Faustão [risos], cheio de abraços e choro. Mas não chegamos a conviver, ele morreu logo depois.”
Bom, creio que dá sim para se criar um filho sem pai. O amor dessa mãe acaba sendo duplicado. Mas o certo é que veremos mais tarde o resultado disso na fase adulta do nosso filho. O que queremos é que haja respeito acima de tudo. Digo respeito pela vida. Fazer uma criança é fácil (e também muito gostoso, né!). Agora gerá-la com amor e respeito é tarefa árdua, e só pra quem é homem mesmo. Não entendo esses homens que não conseguem assumir o papel de pai, o quão covardes são. Não digo covardes por terem medo de assumir um filho. Digo isso por terem medo de amá-lo e respeitá-lo.
Até lá.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário