quinta-feira, 18 de março de 2010

Rotina no relacionamento? A "rapidinha" pode ajudar.

Canso de escutar mulheres reclamando dos seus casamentos. Mas quando você vai ouvir a fundo as questões delas, você percebe que o que anda ruim é o relacionamento sexual.
Para espanto de alguns, há casais com menos de 5 anos de casados que ficam até 30 dias sem transar.

Explicação para isso? Ah, isso eu não tenho. Porque são vários os motivos. Pode ser desinteresse pelo parceiro, problemas financeiros, ou até problemas físicos.


Conversar sobre isso para muitos é bem difícil. E mesmo que haja uma longa conversa, na maioria das vezes, o casal não chega num acordo. Ainda porque um sempre quer pôr a culpa no outro, e não olha pra si.

Bom, não sou terapeuta de casais, muito menos terapeuta sexual, mas encontrei uma matéria da Juliana Lopes no site do Vila Mulher, e acho que pode ajudar.

O texto dela é sobre "rapidinhas", ou seja, aquela transa bem vapt-vupt. Mas o detalhe é que as "rapidinhas" citadas por ela são em lugares bem inusitados. E é aí que está o lance da parada.

Muitas mulheres não gostam da tal "rapidinha". A maioria delas acha que deve ser primeiro o beijo, depois o abraço, depois o toque... e lá pra meia hora depois vem o rala e rola... Homem já pensa diferente. Se puder ser só sexo e pronto, melhor pra eles.

Então, vi na "rapidinha" uma possibilidade de esquentar o clima e aproximar o casal.

Aí alguém vai me perguntar: "Mas se os dois estiverem tão distantes, como vai rolar clima pra rapidinhas?" Aí você se vira, né, minha filha. Só falta você pedir pra eu ir aí te explicar.

Bom, aqui seguem algumas experiências escritas pela Juliana Lopes. Só um relato é de uma mulher casada. Mas o que vale é você pegar umas dicas... e usar a criatividade!


Celina Alves, casada há 17 anos

Ela experimentou o sexo em lugares diferentes logo no início do namoro. A aventura começou logo no elevador. Ela de vestido, e foi só apertar o 13 º andar. Depois disso, a caminho do litoral e no meio da madrugada, ele parou o carro e os amassos começaram. O casal transou no capô do carro mesmo, na estrada.
"Também fizemos amor na praia, num pequeno barco abandonado na margem... Mas o melhor de todos foi na montanha, porque o visual era incrível lá de cima e não havia a menor possibilidade de aparecer alguém, aí ficamos mais soltos, mais tranqüilos e à vontade. Além do sexo, o gostoso é a sensação de liberdade. É o gostinho de aventura", conta Celina.
Para a representante comercial, a transa na rua é uma forma de apimentar o relacionamento. "A gente passou a se conhecer tão bem que se o lugar permitisse, bastava um olhar para o outro. Nada é marcado, a ideia não surge, apenas acontece".


Mariana*, de 21 anos

Ela transou no banheiro de um ônibus de viagem. "Na volta da viagem, conheci um cara muito legal. O ônibus era semi leito e a gente foi conversando sobre relacionamentos - contei que tinha ido ao Rio terminar o namoro -, até que ele me beijou". À noite, durante uma parada, ele teve a ideia de ir atrás dela. "Ele me seguiu e me empurrou para dentro do banheiro. Foi super rápido, coisa de cinco minutos. Confesso que senti medo depois de ter feito, mas essa coisa de não fazer barulho, de ficar quieto e sair de fininho, para ninguém perceber, foi muito legal", confessa.
Mariana diz que nunca gostou de reprimir os seus desejos e por conta disso gostou da experiência. "Eu sempre fui livre em relação a sexo. A sociedade impõe que a mulher deve ser difícil, se valorizar e não transar no primeiro encontro. Eu prefiro me valorizar de outras maneiras e ser totalmente livre em relação ao sexo e aos relacionamentos", opina.


Carlos*, de 25 anos

Mais inusitado ainda foi o que aconteceu com o Carlos, também no banheiro. "Eu tinha ido a uma entrevista de emprego junto com a minha namorada. Quando cheguei fomos avisados que o entrevistador demoraria mais uma hora, por conta de um imprevisto. Ela entrou no banheiro assim que eu fui, e me disse que eu estava muito tenso, que precisava relaxar. E rolou lá mesmo".

Depois do acontecido, Carlos ficou com receio que alguém percebesse algo. "E realmente aconteceu. Alguém bateu na porta e foi embora. Saiu um de cada vez para disfarçar, mas mesmo assim um dos candidatos percebeu. Foi uma situação super chata, mas nada disso interferiu no resultado. Até passei na entrevista", diz.


Anderson*, de 23 anos

Ele gosta de experimentar lugares novos, para uma transa rápida. "Estacionamento de shopping, corredor, elevador ou a garagem do prédio. A sensação de ser visto é que apimenta. Não é que o sexo fica melhor em si, às vezes é até desconfortável, mas o tesão é muito grande. O perigo sempre gera um misto de medo e excitação e deixa a transa mais excitante", diz.

Com a ex-namorada, até rolou ser observado de fato por outros casais, em uma casa de swing. "É um lugar cheio de regras. Nenhum cara chega em uma mulher acompanhada, precisa de permissão. A gente não fez sexo com outras pessoas, só a gente mesmo. Era uma salinha com pequenos furos, mas que você tranca por dentro. Nós curtinhos muito, foi divertido!", finaliza.


Ufa... quantos casos, né? Só de ficar imaginando já é bom...rsrsrs. Eu conheço uma pessoa que já fez amor (como ela gosta de dizer) dentro do carro em plena Av. Brasil. Pararam o carro e aconteceu tudo lá... na maior via expressa. Ela também já fez amor atrás de uma árvore numa rua super movimentada, e na cozinha quando todo mundo estava na sala.

O que importa é com quem você está. Não se pergunte se ele vai reparar na cor da calcinha, e nem ache que você será usada como um objeto. Se preocupe em sair da rotina, e salvar (ou melhorar) o seu relacionamento. Se você gosta do outro, vale tudo. (Ou quase tudo...rsrsrs)

*nomes fictícios
depoimentos: por Juliana Lopes, site Vila Mulher

4 comentários:

Anônimo disse...

Estava faltando esse tema no blog, demorou hein!

Unknown disse...

Com certeza uma rapidinha em lugares poucos convencionais é muito bom!

BiscuitVeraMiniaturas disse...

Olá!
No início do post,parecia que se falava de "rapidinhas" para apimentar ou salvar o casamento, ou relacionamento que já existe. Mas há também a "rapidinha" porque foi no 1º encontro!
Quanto à primeira hipótese, é claro que a rapidinha pode ajudar sim e, se for em lugares(mesmo em casa) diferentes do habitual, traz um pouco mais de tempero à relação. Quem tem filhos em casa, fica mais limitado quanto a isto, portanto, é também uma solução quando o casal encontra uma oportunidade, enquanto os filhos não estão em casa. E quantas vezes, dá aquela vontade, no meio da noite? Não é tão bom, quando pode acontecer, sem que os dois precisem despertar totalmente, para fazer o jogo de todas as preliminares? Por que não?
A mulher também tem que escolher, se ela quer ter uma relação mais adulta, ou se quer ser sempre a difícil,a que precisa ser conquistada. Certamente,se quer ter uma vida com mais prazer, as "rapidinhas" farão parte e a compreensão do lado masculino, também.
E se o casal consegue fazer do sexo uma coisa divertida, gostosa e boa para ambos, sem muitas exigências, é ótimo!
Acredito que, alguns casamentos só sobrevivam porque, nestes momentos o casal realmente se encontrava, mesmo que fosse com algumas "rapidinhas". Há casamentos que tem o relacionamento sexual como a base mais forte. Pode não ser o ideal, mas é apenas mais uma de muitas fórmulas...Enquanto valer, tudo bem.
abraço, Vera.

Anônimo disse...

Realmente esse post serve para apimentar qualquer tipo de relacionamento, mas lembrem-se sempre de usarem camisinha se for uma rapidinha de 1º encontro.

Abraço,

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